Meteoro em astronomia, é chamado popularmente de estrela cadente ou estrela fugaz, designa somente o fenômeno luminoso observado assim como seus acompanhamentos físicos como ondas de choque, calor e ionização quando ocorre a passagem, entrada ou reentrada de um objeto sólido proveniente do espaço na atmosfera terrestre. Esses objetos podem ser de origem natural como um meteoroide, asteroide ou cometa ou mesmo artificial como lixo espacial, sondas ou cápsulas retornando.
Características
Origem – Fragmentos de asteroides ou cometas que entram na atmosfera da Terra.
Velocidade – Pode atingir entre 11 km/s e 72 km/s ao entrar na atmosfera.
Brilho – Produz um rastro luminoso devido ao atrito com a atmosfera.
Composição – Feito de rochas, metais ou gelo, dependendo de sua origem.
Queima na Atmosfera – A maioria se desintegra antes de atingir o solo.
Cores Variadas – Pode brilhar em diferentes cores dependendo dos elementos químicos presentes (ex.: ferro = amarelo, magnésio = azul-esverdeado).
Som e Explosão – Alguns podem produzir sons ou até explodir no ar, gerando um bólido (meteoro muito brilhante).
Fenômeno Curto – Normalmente dura apenas alguns segundos no céu.
Chuvas de Meteoros – Quando vários meteoros aparecem na mesma época do ano, associados a cometas.
Se atinge o solo, vira meteorito – Se um meteoro sobrevive à passagem pela atmosfera e cai na Terra, recebe o nome de meteorito.
Sprites vermelhos são descargas elétricas que ocorrem acima de nuvens de tempestade, gerando flashes avermelhados. São um fenômeno raro e difícil de ser visto da Terra.
Características
Origem Atmosférica – Ocorrem na mesosfera, acima de tempestades, quando um raio muito forte ocorre entre a nuvem e o solo.
Altura – Acontecem entre 50 km e 90 km de altitude.
Duração Curta – Duram apenas milissegundos, tornando-se difíceis de observar a olho nu.
Cor Vermelha – Normalmente possuem tons avermelhados, mas podem ter partes azuladas na base.
Formato Variável – Podem parecer águas-vivas, colunas ou arbustos luminosos no céu.
Ligação com Raios Positivos – Geralmente são causados por raios positivos de nuvens para o solo, que são mais intensos.
Fenômeno Elétrico – São descargas elétricas na alta atmosfera, mas diferentes dos raios comuns.
Observação Difícil – São melhor vistos de longe e em áreas sem poluição luminosa.
Fenômeno Relacionado – Podem ocorrer junto com outros eventos como elves (anéis luminosos) e blue jets (jatos azuis).
Descoberta Recente – Foram fotografados pela primeira vez em 1989 e estudados desde então.
Raio ou descarga elétrica atmosférica (DEA) é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na atmosfera, entre regiões eletricamente carregadas, e pode dar-se tanto no interior de uma nuvem (intranuvem), como entre nuvens (internuvens) ou entre uma nuvem e a terra (nuvem-solo). O raio vem sempre acompanhado do relâmpago (emissão intensa de radiação eletromagnética, a qual possui componentes na faixa visível do espectro), e do trovão (som estrondoso), além de outros fenômenos associados.
Características
Origem – Ocorre devido ao acúmulo de cargas elétricas em nuvens de tempestade (cumulonimbus) ou entre a nuvem e o solo.
Tipos – Pode ser nuvem-solo, nuvem-nuvem, intra-nuvem ou raios ascendentes.
Tensão Elétrica – Pode atingir milhões de volts, causando uma descarga extremamente intensa.
Temperatura – O canal do raio pode atingir até 30.000°C, mais quente que a superfície do Sol.
Velocidade – Propaga-se a cerca de 150.000 km/s (metade da velocidade da luz).
Som do Trovão – O aquecimento instantâneo do ar causa uma explosão sônica, que ouvimos como trovão.
Cores Variadas – Dependendo da umidade e composição do ar, pode parecer branco, azul, roxo ou amarelo.
Corrente Elétrica – Pode ter dezenas a centenas de milhares de amperes, o suficiente para causar incêndios e danos estruturais.
Efeito Eletromagnético – Pode interferir em sistemas elétricos e eletrônicos, causando apagões e danos a equipamentos.
Frequência – A Terra é atingida por cerca de 100 raios por segundo, somando 8 milhões de raios por dia em todo o planeta.